A SEMENTE DA VERDADE


A SEMENTE DA VERDADE -

Conto folclórico oriental

O imperador precisava achar um sucessor. Sem filhos, nem parentes próximos, ele decidiu chamar todas as crianças do reino.
Thai foi uma delas. Ele era um ótimo menino. Dedicava-se ao jardim de sua casa e cada planta tocada por ele crescia viçosa e forte.
No dia marcado, dirigiu-se até o palácio, onde havia milhares de pequenos súditos. O imperador disse:
- Crianças, preciso escolher o meu sucessor entre vocês. Vou lhes dar uma tarefa. Aqui estão algumas sementes e quero que vocês as cultivem. O trono será daquele que me trouxer, daqui a um ano, a planta mais bonita.
Thai era um excelente jardineiro e com certeza faria muito bem o que o imperador pediu. Porém, por mais que se esforçasse, a semente não brotava. O menino fez tudo o que podia, mas seus esforços não adiantaram.
Até o dia de apresentar a planta ao imperador, a semente de Thai não havia brotado e o menino estava tão preocupado que não queria enfrentar as outras crianças, porém seu avô disse:
- Você é honesto. Vá até o imperador e diga a verdade. Sua dedicação foi máxima, mas a semente não brotou. Não se envergonhe, querido, apenas explique o que você fez, pois devemos sempre agir com honestidade, buscando a felicidade, sem que a nossa alegria faça alguém infeliz.
Thai obedeceu ao avô e foi ao palácio. Entretanto, ao chegar lá, ficou assustado, pois era a única criança que não levava consigo uma belíssima planta.
O imperador chamava as crianças e examinava os vasos. Não sorria e nem esboçava contentamento.
Thai estava muito nervoso, pois se o imperador não havia até agora aprovado aquelas plantas maravilhosas, o que não diria de seu vaso sem nada?
Thai foi ficando para trás e, quando se deu conta, era o último da fila. Mas sua vez chegou e ele não poderia mais adiar o encontro com o imperador.
-Vejamos, meu jovem, o que tem aí para mim.
Thai não pôde mais evitar as lágrimas. Com a cabeça baixa, mostrou o vaso ao imperador e disse:
- Senhor, sou um jardineiro e uma de minhas virtudes é a perseverança, mas por mais que eu tenha me esforçado, a semente não brotou. Meu avô ajudou a pensar sobre o que fazer e optei por dizer a verdade, contar meu esforço e pedir-lhe perdão.
- Não se envergonhe, criança, você fez o certo. A sua grande virtude foi dizer a verdade, pois eu havia queimado todas as sementes e nenhuma poderia germinar. Portanto, você foi o único que, de fato, plantou a semente da verdade.

"Algumas vezes a verdade não é tão bonita quanto uma flor, mas precisamos encará-la com coragem para vencer os grandes desafios."


quinta-feira, 3 de junho de 2010

STANDE DE MOCOCA/MG NO 5º SALÃO DO TURISMO/2010 - EU E A REGINA BUZO DEPTO DE CULTURA E TURISMO/COMTUR - MOCOCA/MG

MINEIRA DE ARCEBURGO


Minh’alma latente enraizada
O meu “eu” todo desperta
Grita em meu peito terra amada
Onde eu nasci poeta...
Arceburgo... Palavra complicada!
Por ti minha saudade aperta.
Na ribeira de um pensamento
Num litúrgico momento
Um sentimento conjugo
Sou mineira de Arceburgo
Entre paixões e tristes enganos
Deixei-te bem pequenina
Com minha mãe aos sete anos
Visitei-te ainda menina
És tu! Bela cidade mineira
Sul de Minas Gerais
Tuas ruas, praças e ladeiras
Não te esqueço jamais
Lembro das brincadeiras
Dos causos, prosas e tantos “UAIS”
Minha mãe me contava estórias
Das quais não esqueço mais
De quando foi bóia fria
Das tristezas e alegrias
Nos tempos dos cafezais.


Giselle Biaanconi – Poesia do CD "INSPIRAÇÃO"
(Com efeitos sonóros ao fundo de pássaros, boi , galo, som de viola caipira)

Um comentário:

REGINA BUZO disse...

ADOREI TE CONHECER MENINA.
ESPERO NOS ENCONTRAR SEMPRE!
BJOOO